domingo, 4 de outubro de 2015

SANTA COMBA DE BANDE

A noticia recolhida no diário A MARIÑA do grupo El Progreso

Integrantes do grupo sustentan o símbolo da comunidade arraiana
em Santa Comba de Bande

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

COMUNIDADE ARRAIANA DO NORTE VISITA A BAIXA LIMIA


Escolares de Burela recebidos polo Arraiano Maior nas Burgas


Procedente de Burela, umha expediçom de 40 alunos e alunas do Instituto Monte Castelo visitaron terras ourensás durante a jornada do dia 2 de outubro de 2015. 
Baixo a coordenaçom da historiadora Herminia Pernas Oroza, o agrupamento de escolares saíu de Burela à primeira hora da manhá e em primeiro lugar visitou o Centro de Recursos Zoogenéticos do Paço de Fontefiz. A seguir, a comunidade viageira foi recebida na cidade das Burgas polo professor Isaac Alonso Estraviz, em qualidade de Arraiano Maior, que os guiou pola zona monumental da capital.
Por volta das cinco da tarde, os Arraianos do Norte chegárom ao Mosteiro de Celanova e nesta localidade visitárom também a Casa dos Poetas.
No final do dia tinham previsto estar em Santa Comba de Bande, Aquis Querquennis e -já de volta- na localidade de Vila Nova das Infantas.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

ESTRAVIZ EM AMARANTE

Jenaro Marinhas homem bom e generoso, culto, alegre, social, tolerante, apaixonado pola sua pátria e pola sua cultura, respeitoso de todos e amigo leal dos amigos, é um modelo a imitar por todos nós.

DE ESQUERDA A DEREITA: Xesús Alonso Montero, Henrique Monteagudo, Luís Martínez-Risco Daviña, 
Jorge José de Magalhaes, Pilar García Negro e Isaac Estraviz no Encontro "Cultura que une"


Em discurso pronunciado em Amarante, no Encontro "Cultura que une", Isaac A. Estraviz lembrou a importáncia da obra de Jenaro Marinhas del Valle, de quem assegurou que "como Otero Pedraio, Ben-Cho-Shey, Isaac Díaz Pardo e outros muitos estava por cima de ideias fechadas e partidistas. Nas suas amizades o único que se tinha em conta era se amavam Galiza e demonstravam interesse pola sua cultura e sua língua. Este era o bilhete de identidade das pessoas com as quais se relacionavam. Resulta interessantíssimo o que Marinhas vai contando a Rabunhal Corgo e José Monterroso Devesa na entrevista que lhe fizeram publicada na Agália ( nº 18)".

“... a Irmandade gozou de vida próspera porque ali coincidiam todos quantos alimentavam um sentimento galeguista, qualquer que fosse o seu ideário político, social ou religioso. Um bocado mais para à frente: “... para formar parte da Irmandade não se exigia mais que galeguismo e em todo o demais cada quem tinha liberdade de aderir ao que quigesse, sempre que não contrariasse a essência galeguista”. 

(...)

“Eu não admito que possa haver galeguismo com o espanhol como língua, da mesma maneira que o espanholismo não admite outra língua que a castelhana e se diz admitir o catalão, o basco e o galego como línguas espanholas é de boca para fora, enquanto pode eleminá-las não deixa de fazê-lo”.

Estraviz apoiou-se nas palavras pronunciadas por Joel R. Gomes na homenagem que a AGAL tributou a Marinhas em 19 de junho de 1992: 

“Jenaro Marinhas demonstra ser um homem comprometido com a literatura, arte na qual trabalhou nos seus diferentes campos até nos dar a conhecer poesia, teatro, narrativa e ensaio/investigação. Uma trintena de obras às quais se devem somar duas novelas e outra produção, esperemos por pouco tempo: comprometido com o teatro, como o demonstra o córpus constituído pola sua obra de criação dramática e investigação em redor do mundo da dramaturgia, para além de publicar um teatro adaptado às necessidades da realidade dos grupos; comprometido com a língua, pois só em galego estão os seus contributos; e comprometido com o país, como demonstrou sobejamente na sua função e presença pessoal e artística".