sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Publicamos documento histórico (de 14-III-1959)

Este documento histórico conservado na Fundación Penzol -a quem agradecemos a gentileza- elaborou-no dentro do Mosteiro de Usseira um monge de votos perpétuos chamado Santos Alonso Estraviz (Santos era o nome que Isaac recebera desde o momento de entrada na vida monástica). 
É o recordatório das duas primeiras missas oficiadas polo novo sacerdote: a primeira no Seminário de Ourense (14-III-1959) e a segunda dentro do própio mosteiro no día seguinte (15-III-1959).


"-Eu ordeneime em 1959. Fiz lembranças em galego para recordar a cerimónia. Foi meio ano mais tarde após ter finalizado os estudos. Como ainda tinha 23 anos, decidi não pedir licença a Roma e esperar para o fazer com os 24 cumpridos.
-A cerimónia celebrou-se em Usseira?
-Não. Estava em Usseira, mas a ordenação foi no Seminário Maior de Ourense. A ordenação podia fazer-se no própio mosteiro ou noutro lugar.
Neste caso concreto, nós coincidimos com outros sacerdotes de Ourense e a cerimónia celebrou-se n o Seminário. Depois retornámos imediatamente ao mosteiro.
Desde o momento em que te ordenavam sacerdote, no dia seguinte podias cantar missa em Usseira e depois -se tinhas licença-, podias ir fazê-lo à tua aldeia. O normal era ficar em Usseira. A vida desenvolvia-se normalmente dentro."

2 comentários:

  1. Estraviz ele sempre grande, imenso e generoso. Este homem gênio e de gênio é uma fortuna pra o nosso País.

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  2. José Martínez-Romero Gandos: Asistimos, nese maio do 66 a esa misa, en galego, na cidade de Bos Aires. Tivo grande repercusión e axiña celebrábase na Basílica de Santa Rosa, fronte o Centro Galego de Bos Aires, tódol-os domingos polo Pai Villamrín, S.J. En xullo do 67 casamos, Pilar e máis eu, na primeira cerimonia matrimonial en galego no mundo, nesa Basílica. Logo viñeron os bautizos e os funerais. Todo, coa colaboración dos mozos e mozas da Asociación Arxentina de Fillos de Galegos, onde todos militabamos. Foron anos de loita intensa polo desenvolvemento do idioma galego diante a represión e prohibición na Terra polo réxime franquista. Ás misas asistían católicos e comunistas, por aquilo de "ti, cabrón, non vas mandar no que eu sinta ou pense".

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